21 de set. de 2008

O que acontece quando nós morremos?

O Dr. Sam Parnia do New York's Weill Cornell Medical Center,  é um dos melhores investigadores da área de estudo científico da morte. Juntamente com os seus colegas do Human Consciousness Project, Dr. Sam Parnia anunciou o seu grande projecto, um estudo conhecido como AWARE (AWAreness during REsuscitation), estudo esse que conta com a colaboração de 25 grandes centros médicos da Europa, Canadá e E. U. A., que vão examinar cerca de 1500 pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco. Será que é desta que vamos, de facto, saber o que se passa com o nosso cérebro quando morremos? Pode  ler uma interessante entrevista do Dr. Sam Parnia na revista Times Magazine. 

Hugo Chávez e o abuso de poder

O fiel escudeiro de Fidel Castro, Hugo Chávez, volta a ser notícia. Pelas piores razões, para não variar. Desta vez decidiu expulsar o director para o continente americano da organização Human Rights Watch (HRW), Jose Miguel Vivanco. O pretexto (?) foi um relatório por este elaborado onde afirma que  

"... o desrespeito pelos Direitos Humanos piorou sob o regime do presidente Hugo Chávez"

A resposta não se fez esperar, não por parte de Chávez, como seria expectável, mas sim por parte de  Nicolas Maduro o seu ministro dos Negócios Estrangeiros.

"Não vamos tolerar que qualquer estrangeiro venha aqui para tentar denegrir a dignidade"  


Governo privatiza mais 7% da Galp

Para quem tanto ansiava por uma tomada de posição, firme, por parte do Governo para com a Galp (e os seus constantes abusos de posição dominante) aqui está a resposta.

O decreto-lei que aprova a quinta fase de reprivatização da Galp Energia foi hoje publicado em Diário da República, cabendo ao Conselho de Ministros aprovar as condições finais da operação, nomeadamente, a data, a quantidade de acções e o preço.


Fonte: Diário Económico

John MacCain e a nova Geografia Mundial

É absolutamente inaceitável que, alguém que sonha um dia ser Presidente de um país como os E.U.A., pense que José Luis Rodríguez Zapatero, o primeiro-ministro espanhol, seja um líder Sul-Americano. O dislate do Sr. John MacCain foi dito numa entrevista a uma rádio norte-americana, onde vai mais além e confunde a Espanha com o México. 
A jornalista perguntou novamente a John McCain se ele receberia Rodríguz Zapatero na Casa Branca. "Posso dizer que tenho um balanço satisfatório sobre o trabalho realizado com os dirigentes da América do Sul que são nossos amigos, e com quem lutamos contra os que são nosso inimigos", insistiu John McCain.  
Fonte: Jornal de Notícias

6 de set. de 2008

Eleições nos E. U. A. - agora sim, já começaram

O discurso de aceitação do Senador, e agora candidato presidencial, John McCain foi assistido por 38.9 milhões de pessoas, batendo assim o record estabelecido por Barack Obama. Até aqui tudo bem. Ainda bem que os Norte-Americanos se preocupam com os assuntos do seu país, ou melhor, somente com os deles. O que me fez "espécie" no discurso é o ar de escárnio deste senhor sempre que se referia ao adversário, já para não falar do tom paternalista do mesmo. Horrível. De George W. Bush não se ouviu uma palavra - se fosse eu fazia o mesmo. E o ar histérico da assistência? Incrível! Mais parecia uma convenção de uma qualquer seita obscura. Oops, espera aí. E não era? (Não se deixem enganar pelo ar de avozinho do sujeito). 

Depois de ver os republicanos a surripiar uma música dos Heart para criar um hino não oficial da candidata a vice-presidente Sarah Palin acredito que eles são capazes de tudo...

14 de mai. de 2008

Será Barack Obama um Mac e Hillary Clinton um PC?

Um dos assuntos que dominam a actualidade são as eleições primárias nos Estados Unidos da América. Se do lado dos Republicanos é esperada uma vitória de John McCain, do lado dos Democratas verifica-se uma luta bem acesa entre os dois principais candidatos: Barack Obama e Hilary Clinton. O jornal New York Times, na secção de tecnologia, fez uma interessante analogia entre ambos, bem ao estilo da Apple, em que compara Barack Obama a um Mac e Hillary Clinton a um PC. O que é isto significa em termos de votos dificilmente se saberá, mas em termos de imagem Obama saí visivelmente favorecido. De um lado está o Mac (estilo sofisticado, jovem e com sex appeal), do outro lado está o PC (com o seu estilo antiquado). Veja o Artigo completo no New Times.

Se ficou curioso sobre estes diferentes conceitos veja um exemplo de um anúncio da Apple no Youtube.

Convocados para o Euro '08

O Seleccionador Nacional, Luís Filipe Scolari, anunciou os 23 convocados para o Euro 2008. Sabendo que Scolari é um treinador conservador, como ele próprio admitiu numa entrevista recente na RTP1, não é de admirar que tenha escolhido os seguintes jogadores:

GR (3): Ricardo, Quim, Rui Patrício.
D (8): Paulo Ferreira, Bosingwa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Pepe, Fernando Meira, Jorge Ribeiro, Miguel
M (5): Miguel Veloso, Petit, Deco, João Moutinho, Raul Meireles
A (7); Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo, Nani, Nuno Gomes, Hugo Almeida, Hélder Postiga

A esta lista de convocados eu alteraria 4 nomes: Miguel, Petit, Hélder Postiga e Nuno Gomes seriam substituídos por Caneira, Paulo Assunção, Maniche e Yannick Djaló, respectivamente. Penso também que o Guarda-Redes Eduardo merecia ser convocado, mas como Scolari frisou "... sou um treinador conservador..."

Sejamos sinceros, Ricardo merece ser convocado? Pelo que jogou este ano não, obviamente. E Miguel? Fez um campeonato miserável, seria também excluído. Petit? Com tantos problemas físicos que enfrentou este ano a dúvida é: estará em condições para enfrentar uma competição tão exigente? Penso que não. E Nuno Gomes? Bem... à falta de avançados que Portugal tem... contudo arriscaria em Yannick Djaló. Nesta fase da época demonstra estar em muito melhor forma e, muito importante, a marcar golos regularmente. Coisa que Nuno Gomes, este ano, não conseguiu.

Mas enfim... Agora resta-me apoiar a selecção Nacional como sempre fiz.





Crónica de um ladrão (2/2)

Terminei a Faculdade. Fiz um percurso tortuoso entre vários empregos. Menti sobre as minhas reais qualificações, para fazer aquilo que mais gostava e sabia, roubar. O estilo de vida perigoso que levava continuava a atrair as mulheres. Talvez se sentissem atraídas pela fantasia de um ladrão vestido como um cavaleiro. Arranjei um emprego como conselheiro para a juventude de uma cidade em que as crianças tinham crescido na pobreza. Amiúde fazíamos diversas excursões juntos que eram grandes aventuras. Lembro-me de ensinar-lhes como roubar as lojas e eles mostravam-me como roubar automóveis, motos, ou como abrir uma porta de uma casa sem chave. Servia-mo-nos uns dos outros. Éramos cúmplices e mentores de alguns crimes, o que faria até o mais empedernido moralista rebolar-se de risos.

Mas com o avançar do tempo, já na casa dos trinta, o riso transformou-se em outra coisa. Eu estava começando a desenvolver determinadas complicações de saúde devido a um estado mental que me mantinha, continuamente, deprimido. Eu era um ladrão patológico. Mas a ironia é que o eu tinha alcançado, e tanto amava, também me enchia de vergonha. Uma voz profunda dentro de mim implorava-me para cessar com o meu estilo de vida. Resistia a essa voz, porque apesar de estar crescendo e apercebendo-me que a vida não era só violar a lei, era tudo tão mais fácil e cómodo. Eu estava perdendo fé em mim mesmo. Porque eu era capaz de roubar mais coisas que as pessoas comuns teriam de trabalhar imenso para um dias as comprar. Nunca tive de trabalhar muito, nem tenho de pensar em trabalho. A minha vida tornou-se uma natureza morta retrato de um homem em um longo casaco preto com pouca aspirações e uma vaga esperança de morrer.

Eu era o melhor ladrão na cidade. Não importava o que roubava, ser novamente apanhado era impossível. Eu caminhava para fora de uma loja com roupas ainda penduradas num cabide ou casaco novo e nunca levantar suspeitas. Eu tinha aprendido ao longo do tempo como transformar um roubo num truque mágico que era simplesmente impossível alguém perceber como o fazia. Roubava grandes plantas de lojas de jardinagem, cadeiras de couro de lojas mobiliário e até um computador portátil, do qual estou a escrever, de uma grande superfície. Durante muito tempo racionalizava estes meus crimes dizendo a mim mesmo que essas lojas e distribuidores andavam a roubar o público, por triplicar o custo do que pagavam por um qualquer produto. Quanto mais pensava mais justo me parecia o que fazia e mais razões tinha para continuar. Durante muito tempo este pensamento prevaleceu na minha alma como racional.

Mas, inesperadamente, um dia, os fantasmas de culpa e de vergonha começaram a assombrar-me com uma vingança. Quanto mais roubava mais culpa eu sentia. Doía-me a cabeça e o peito sempre que entrava numa loja para roubar. Comecei a desenvolver ataques de pânico. Mas recusava-me a aceitar que estes sintomas eram o resultado de minha vida como um ladrão. Como é que eu podia deixar de fazer uma coisa que eu gostava tanto? Uma coisa que eu sabia que era melhor do que qualquer outra pessoa e que agora era suposto ter de desistir para o meu bem físico.

Foram anos de luta e sofrimento para chegar a um ponto em que reconheci que roubar era, de facto, a fonte da minha dor. Antes de casar eu prometi à minha esposa que me aposentaria deste meu estilo de vida. Trabalharia imenso e compraria as nossas próprias coisas. Deitei o meu longo casaco preto para um contentor do lixo, nas traseiras da nossa casa. Mas aí instalou-se um longo Inverno de descontentamento. Eu salivava e estremecia quando entrava num mercado. O desejo de roubar foi mais forte do que a minha promessa. Às vezes eu ficava pálido, por falta de fluxo sanguíneo, e dizia à minha esposa que esperava por ela no carro. E perguntava-me porquê sofrer por algo que se vai transformar em lixo, poeira ou ferrugem? Tornei-me num homem que se recusa a roubar. Decidi deixar de sair de casa. Era a única forma de resistir. Agora sou um recluso, que se nega a participar nos caminhos do mundo. Faz alguns anos que eu não tenho roubado absolutamente nada. Os mesmos em que a minha casa é a minha cela.

Crónica de um ladrão (1/2)

Eu adoro roubar. Quase ultrapassa o meu amor pela comida. Por um tempo, enquanto recuperava do vício de roubar, eu tinha que manter minhas mãos coladas nos bolsos das calças. Contudo o exortar do vil vício tomava conta de mim. Vocês compreendem, eu sou um homem que nasceu com forte instinto. Quando eu era criança esse mesmo instinto fez-me ficar preso numa “caixa de choro” porque tudo o que queria fazer era correr quando eu ainda só poderia gatinhar. Já crescido, jovem adulto o meu forte instinto levou-me para uma vida que se revelaria cheia consequências negativas. Contemplei homicídios, suicídios e uma sem número de vinganças. Nessa altura eu aprendi como distinguir entre quem me serviria e os que não. Roubos, mentiras e sexo preenchiam o meu dia, foi sentido mais adequado que encontrei para a minha vida. Eu, simplesmente, era bom nestas coisas, por que não fazer disso um trabalho para mim? E assim começou a minha vida de roubo.

Comecei como um ladrão mesquinho. Cassetes, CD's, autocolantes, gel, pastas de chocolate, qualquer coisa que fosse bastante simples de esconder nos meus bolsos. Eu percebi que eu tinha um talento inato para roubar quando passei anos sem ser apanhado. Na Faculdade eu comecei com o meu próprio “negócio”, uma espécie de stand no meu quarto de dormitório composta de todos os itens roubados. Eu era famoso como o homem que tudo conseguia... Eu tinha mais dinheiro do que alguma vez tivesse imaginado, as mulheres atiravam-se a mim como jamais haviam-no feito. Um dia fui apanhado enquanto roubava CD's e óculos de sol. O segurança que me apanhou à saída irritou-me tanto que dei-lhe um murro no olho, o que o levou a cair de costas no chão. Nesse momento fui agarrado por outros dois seguranças que me ameaçaram de morte naquele instante.

O resultado foi apenas uma noite numa cela da esquadra. Nada de especial, comparado com a ira dos meus pais no dia seguinte. Voltei para a Faculdade, com os bolsos vazios e uma reputação de ladrão, o que me conferiu uma aura mística junto dos meus colegas. Passei a dar aulas de como se rouba, a minha primeira escola de crime. Estava tão orgulhoso com o que tinha alcançado! Em pouco tempo tinha reaberto o “negócio”.

Vaticano admite a possibilidade de existência de vida extraterrestre.

Por esta eu não esperava. O Vaticano reconhece a existência de vida inteligente noutros planetas.

O Director do Observatório Astronómico do Vaticano, o padre José Gabriel Funes, admite que "pode haver um planeta habitado por seres que não cometeram o pecado original" - não sei o que este tipo anda a tomar mas eu também quero. Então não cometeram o pecado original? Essa lei só se aplica aos terráqueos? Bolas que já não percebo nada. A Igreja andou anos, séculos melhor dizendo, a perseguir cientistas, e agora já admite que pode existir vida inteligente no espaço. Ainda por cima purinhos da silva!

Descendo por um pouco à Terra, e que tal se em vez de andarem para aí preocupados com o que se passa noutras galáxias, se preocupassem com coisas mais importantes como educar os fiéis da Igreja Católica que tão necessitados andam?

Atentado em Álava - País Basco

Atentado em Álava - País Basco. Um dia após a inauguração do meu blog, onde assumo as minhas origens Bascas, lamento o atentado perpetrado pelos separatistas Bascos, ETA, em Legutiano (Álava), no Norte de Espanha. Segundo o Jornal El País, há a lamentar a morte de 1 pessoa, que era agente da Guardia Civil Espanhola. Infelizmente as acções deste grupo ao longo dos anos tem vindo a denegrir a imagem de um povo muito simpático e de uma região incrivelmente bela... Sobre este assunto nada mais me apetece dizer.

13 de mai. de 2008

O meu 1º Post

Bem vindo ao meu blog. Sendo este o meu primeiro post apenas para focalizar os assuntos que pretendo abordar. Posso falar de temas tão diversos como Ciência e Tecnologia, História, Desporto, Saúde ou Economia, não interessa o que seja, apenas pretendo dar a conhecer as minhas opiniões sobre o que de mais importante se passa no mundo... e arredores. Espero falar, também, das minhas origens. Desde o País Basco (Euskal Herria) à Holanda (Neederland) até ao Portugal onde nasci e vivo actualmente. O porquê de um nome tão pouco português e que tantas dores de cabeça provocaram aos meus antepassados, num passado não muito longínquo. Mas disso falarei mais lá para frente ...

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